7 de maio de 2016

"Por mais que eu gosto de te ver e saber de ti, por mais que eu precise de te ver e saber de ti, eu acho que prefiro não te ver nem saber de ti. A calma que a tua distância me dá sobrepõe-se à necessidade de te ver. É a tua ausência que me tem curado o peito. É o teu afastamento que me tem ajudado a esquecer-te. Ter novidades tuas é lembrar-me, sem querer, que ainda vives em mim. Que ainda estás tão viva em mim. E eu não preciso disso. Preciso sim de uma garfada de paz e esquecimento. E agora... agora apenas te amo com os olhos, pois é da única maneira que a vida me deixa amar-te."

(Las Palmas Gran Canaria 2015)

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