25 de fevereiro de 2016

A gente fantasia muito. Espera muito. Crê muito. E tem que ser assim mesmo: quebrar a cara, os dentes, o corpo. Até aprender. E se revigorar. Novamente. E quebrar as pernas de novo. E rir. E se apaixonar, e magoar, sem intenção. E ser magoado, sem intenção (ou com intenção), tanto faz. Apenas viva. Sem receio. Sem perder a vida por medo de. É horrível doloroso apavorante e super ruim ser machucado, assim como machucar. Mas também é horrível abraçar a ferida e querer morar com ela.

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